20.000 CHINESES EM PORTUGAL

os chineses começaram em Portugal nos anos 90 com negócios de restaurantes de comida oriental

Em Portugal já vivem cerca de 20.000 cidadãos chineses, muitos deles já aceites como cidadãos portugueses. A cultura oriental milenar de conhecimentos tão benéficos para o corpo, mente e espírito, no entanto, fica por terras orientais, pois estes imigrantes pretendem estabelecer-se através de um tipo de comércio “alternativo”, barato e sem qualidade. Quem já não comprou marcadores que secam ao fim de uns dias, martelos que se partem, cd’s e dvd’s que não gravam ou parafusos que se desfazem quando são apertados? O que é certo é que este tipo de comércio de baixa qualidade que compete com comércio tradicional que cumpre as leis europeias, não é sequer fiscalizado pela ASAE que obriga os cidadãos nacionais a rigorosos controlos de qualidade, excessivos e que resultam na maioria das vezes em coimas desproporcionadas que levam mesmo ao encerramento de inúmeras pequenas e médias empresas, já em processo de falência e insolvência.

A comunidade chinesa em território nacional é já detentora de cerca de 300 restaurantes, 500 armazéns e cerca de 5.000 lojas, sediados no território nacional, segundo dados da Liga dos Chineses em Portugal. Este tipo de emigração tinha iniciado o seu processo nos anos 90 (em especial quando Macau passou de mãos portuguesas para gestão chinesa) com uma implementação de inúmeros restaurantes chineses por todo o país, invariavelmente “clones” com o mesmo tipo de decoração importada em contentores directamente da China (os chineses não consomem produtos que não sejam chineses!!!). Depois vieram as lojas de produtos baratos e agora, mais recentemente os armazéns. Desta forma, e estranhamente, os chineses conseguem colocar toneladas de produtos no nosso país, a baixo custo, muitos deles realizados pela exploração de mão-de-obra infantil ilegal na União Europeia, mas “permitida” indirectamente pela falta de fiscalização a estes produtos que, na sua maioria, não passariam os testes de qualidade e as rígidas normas europeias. Assim, deve-se perguntar: quem está por detrás deste megalómano “esquema” comercial, esta mega manobra financeira, que envolve, de certeza poder corrupto político e muitas e muitas “luvas” à fiscalização…??? A China lucra porque exporta os seus produtos, e os portugueses lucram com o quê, exactamente, senão com muito menos oportunidades de negócio...? Quem protege a comunidade chinesa em Portugal? Quem protege este “esquema”, completamente à margem das normas europeias e à vista de todos?...