EM BLOCO: A ALTERNATIVA DA ESQUERDA

Francisco Louçã, determinado na LUTA política da esquerda, promete combater o poder opressor

“Juntar Forças” foi o mote da VI Convenção Nacional do Bloco de Esquerda, cujo debate procurou unir a esquerda do BE, PCP e a ala esquerda do PS representada por Manuel Alegre. Na intervenção de encerramento, Francisco Louçã afirmou que para combater a exploração e a ganância - que é o "nome próprio do capitalismo" - é necessária uma "esquerda grande". O dirigente bloquista defende ainda: a proibição dos despedimentos nas empresas que tenham resultados (porque é o trabalho que produz e não o capital); mudar ideias feitas; combater o poder que tem amesquinhado as pessoas; desenvolver uma esquerda grande anti-capitalista; defender os mais explorados, pobres e trabalhadores precários; mudar o país de baixo para cima; combater as forças poderosíssimas que só um povo mobilizado pode vencer; combater o crime económico; desenvolver políticas socialistas contra a desigualdade.

Mesmo sem o PCP e Manuel Alegre, o BE demonstrou nesta VI Convenção ser uma força política que procura um debate sério e verdadeiro à esquerda, capaz, mesmo “só por si”, de atingir nas próximas eleições legislativas e autárquicas resultados nunca antes previstos. O BE pode e deve ser o futuro da esquerda portuguesa, uma esquerda moderna e abrangente, forte e determinada na identificação e no combate aos problemas criados por um Governo e uma classe política gasta nos seus ideais e vazia nas suas acções. Combater o poder totalitário do PS, esse sim, tem de ser o primeiro passo desta longa caminhada à esquerda, nem que, para isso, seja necessário repetir o 25 de Abril, antes que seja tarde demais…