Como é que os políticos de todo o mundo podem ser tão cínicos para os povos que “lideram” ao ponto de procederem a investigações muito pontuais sobre apenas uma pequena minoria de entre os milhões de negócios em Offshore que movem a maior parte da máfia de todo o mundo? Bancos, empresários, vendedores de droga, reis africanos que chacinam milhões de pessoas, máfias do tráfico de armas, corruptos de todos os sectores do mundo depositam tranquilamente o seu “dinheiro vivo”, resultado de todo o tipo de negócios puníveis pela lei, aos olhos tranquilos de todo o mundo. O que deveria ser proibido, se houvesse alguma decência, era deixar viajar e entrar nesses países cidadãos dos países considerados “civilizados” pois isso demonstraria que, ao menos aos olhos dos eleitores, a lei era igual para todos… Mas claro isso não passa de um sonho de idealistas porque um mundo sem corrupção nem teria metade da piada. Imagine-se os noticiários sem poderem falar de máfias, corrupção, assaltos, violações, guerras chacinárias, injustiças… Que piada teria ver um noticiário nessas condições???... Tudo tem de dar dinheiro no mundo capitalista em que vivemos e o sistema não sobreviveria sem uma “cloaca”, um offshore, uma Suíça, onde se pudessem lavar as mãos de tanta sujidade pública… O mundo civil é para os que trabalham e tentam sobreviver, porque o mundo invisível, o da máfia, das sociedades secretas e dos negócios obscuros, esse é o verdadeiro mundo onde tudo de importante se passa, onde está o PODER e o dinheiro, onde tudo se decide, onde se escreve a História do Mundo.
Na prática muita da máfia funciona assim: os antros de droga e prostituição assim como as máfias de tráfico de armas são os operativos, os angariadores de dinheiro vivo, o terminal de uma vasta rede de lavagem de dinheiro; depois temos no meio do processo políticos que juntamente com esquemas corruptos que envolvem alguns polícias e forças da autoridade, controlam e garantem a protecção desses negócios chorudos; todos ganham e no final o branqueamento é feito através de offshores, contas na Suíça, construção de condomínios privados, restaurantes e hotéis de luxo, empresas fictícias e muitos negócios secretos e militares com os dirigentes de muitos países do mundo. A droga é a mais fácil forma de fazer grandes quantidades de dinheiro em pouco tempo, mas com a recessão à vista é o “negócio” que mais vai sofrer e com ele todos nós que vamos ter que levar com os assaltos violentos desta gente desesperada em dinheiro. É de rir quando aparecem notícias, em pequenos cantos dos jornais a dizerem, por exemplo, que o Finibanco foi apanhado pela PJ num esquema fraudulento que envolvia contas offshore nas ilhas Caimão, efectuado através da directoria de Coimbra (ai, ai o Salazar...) onde cerca de 15 clientes particulares efectuaram depósitos de 4,5 milhões de euros entre 2000 e 2005 não declarados ao Estado. Portugal, o país das bananas onde nem as fraudes são “bem” feitas…
Na prática muita da máfia funciona assim: os antros de droga e prostituição assim como as máfias de tráfico de armas são os operativos, os angariadores de dinheiro vivo, o terminal de uma vasta rede de lavagem de dinheiro; depois temos no meio do processo políticos que juntamente com esquemas corruptos que envolvem alguns polícias e forças da autoridade, controlam e garantem a protecção desses negócios chorudos; todos ganham e no final o branqueamento é feito através de offshores, contas na Suíça, construção de condomínios privados, restaurantes e hotéis de luxo, empresas fictícias e muitos negócios secretos e militares com os dirigentes de muitos países do mundo. A droga é a mais fácil forma de fazer grandes quantidades de dinheiro em pouco tempo, mas com a recessão à vista é o “negócio” que mais vai sofrer e com ele todos nós que vamos ter que levar com os assaltos violentos desta gente desesperada em dinheiro. É de rir quando aparecem notícias, em pequenos cantos dos jornais a dizerem, por exemplo, que o Finibanco foi apanhado pela PJ num esquema fraudulento que envolvia contas offshore nas ilhas Caimão, efectuado através da directoria de Coimbra (ai, ai o Salazar...) onde cerca de 15 clientes particulares efectuaram depósitos de 4,5 milhões de euros entre 2000 e 2005 não declarados ao Estado. Portugal, o país das bananas onde nem as fraudes são “bem” feitas…