PEDOFILIA: O NOVO “CAVIAR”

pedófilos portugueses frequentam saunas e bares gay em Madrid, Sevilha e sul de Espanha

Ir a um restaurante comer marisco, caviar ou uma boa lagosta era um hábito que ricos ou novos-ricos portugueses tinham nos anos 80 e 90. Mas este hábito demonstrativo do poder de compra desta “classe” endinheirada encontra-se fora de moda, nos dias de hoje. Um produto exclusivo, mais caro mas em expansão substitui este hábito “alimentar” tão característico dos que gostam de mostrar os seus “molhos de notas”. O recente processo “Casa Pia”, tão enfatizado em todos os Media, de forma tão prolongada no tempo e de forma tão omnipresente na vida dos portugueses, não fez mais do que facilitar a publicitação e promoção de um novo tipo de negócio que interessa “a muita gente” do mundo da noite, da máfia da droga e do sexo. A pedofilia sempre existiu e, se por um lado é certo que a visibilidade dada ao processo Casa Pia veio permitir criar legislação especifica que condene de forma mais severa este tipo de crimes, por outro ajudou a difundir os pormenores sórdidos deste submundo da prostituição infantil e juvenil de crianças e jovens que tentam sobreviver no mundo cruel que lhes foi destinado por determinação casuística. “Possuir” ou abusar sexualmente de uma criança ou de um jovem, revelam estudos psicológicos e psiquiátricos de perfil criminal, ser actos próprios de pessoas fracas que necessitam de se afirmar perante a diminuição, redução ou enfatização da fraqueza das suas vítimas, inferiorizadas em poder pela relação dominador-dominado, ou pela simples prestação de um serviço de prostituição em que o cliente dita as regras da possessão ou violação.

Antes do processo Casa Pia ser finalmente denunciado por Catalina Pestana, que assistiu “impávida” durante anos, limitando-se a recolher “provas” dos abusos destes jovens dependentes de uma instituição social que lhes garantisse uma orientação apropriada à sua formação enquanto pessoas, já muitos políticos tinham conhecimento deste caso, designadamente, Ramalho Eanes e o governo da altura, mas nada foi feito… Afinal de contas esses miúdos que muitas vezes se “ofereciam” nos jardins defronte dos Jerónimos e em Monsanto eram prostitutos, menores, mas prostitutos e procurados até por alguma “nata” social e política, desde os anos sessenta. A pedofilia durante o salazarismo existia, mas como os mais pobres não tinham voz nessa época, justamente porque os seus clientes eram ricos senhores até ligados ao regime, nem chegava a haver queixas nem denúncias; tudo se passava entre cliente e prostituto. Muitos até consideravam estar a fazer um favor financeiro aos miúdos, que de outra forma, não conseguiriam arrecadar uma “mesada” que lhes permitisse terem os seus pequenos gastos pessoais e uma certa independência financeira. Ainda hoje é assim e sempre será assim e o que este processo veio permitir foi uma MEGA PUBLICIDADE deste PRODUTO DA MÁFIA DO SEXO, hoje em franca expansão nos bares e discotecas, saunas e casas de prostituição, clubes privados onde atinge valores exorbitantes, conforme as variantes do negócio e dos clientes que manipula. A pedofilia ganhou assim, em Portugal, o carácter de mais uma profissão lucrativa, a ser explorada pelas “máfias da noite”, da droga e do sexo. As festas privadas em grupo são agora a nova moda, realizadas quase em segredo em hotéis de 3 a 5 estrelas, motéis de estrada e clubes de sexo, muitos deles com capital espanhol por detrás, pois este mercado, a nível nacional está a ser totalmente tomado pela poderosa máfia espanhola do sexo. Muitos dos clientes destes jovens são homens de meia-idade ou jovens empresários, com bastante capital para darem lugar às suas perversões mais profundamente enraizadas no seu subconsciente erótico, mesmo quando casados, pais de filhos e respeitáveis “senhores” das mais variadas áreas profissionais. Em Portugal este mercado ainda é maioritariamente masculino, inundado por prostitutos brasileiros e romenos que a qualquer preço desejam ganhar residência em território luso, mas também de uma juventude portuguesa que sem escrúpulos visa obter rendimentos suplementares como forma de “vida fácil” e excitante. Muitos prostitutos de luxo começam por agências de modelos de vãos-de-escada ou acompanhantes para eventos, que se encarregam de os orientar e lhes conseguir clientes com um certo poder económico, por vezes em troca de alguma “exclusividade”. Muitos pais nem sonham o que os seus filhos menores fazem à noite, mas também é certo que são geralmente os jovens mais carenciados que buscam esta “forma de vida”. Infelizmente muitas vezes acabam por cair em redes de prostituição e droga, algumas delas em Espanha, de onde nunca voltam a sair deixando de ser vistos, um “belo dia”…

Com o processo “Casa Pia” a MÁFIA DO SEXO e da NOITE ficou claramente a ganhar, conseguindo oficializar e publicitar para o grande público uma actividade que de outra forma nunca poderia ter atingido os elevados níveis de audiências facilitados pelo marketing e divulgação através de todos os MEDIA…