Reeleito para secretário-geral do PS, José Sócrates “contou espingardas” e apelou aos candidatos independentes do partido, “vindos dos sectores mais dinâmicos da sociedade portuguesa”, para que contribuíssem com as suas ideias, propostas e energia e também com o seu “olhar crítico”. O que Sócrates não disse foi que a grande maioria dos militantes não foram votar (dos 73.000 militantes apresentaram-se nas secções de voto 26.331). O caso Freeport abalou a convicção interna do partido em apoiar um Primeiro-ministro envolvido num caso de “corrupção corrente” de aprovação de um empreendimento comercial (tão comum no nosso pequeno país). Cavaco Silva foi afastado da política pelo famoso caso da Quinta da Ribafria, e Sócrates, pagará os seus “pecadilhos”…?