O eurodeputado espanhol do PP, Luis Herrero chamou “ditador” a Hugo Chávez em público tendo sido imediatamente levado para a pista do aeroporto, sem bagagens nem documentos para ser deportado. Encontrava-se naquele pais a convite do partido democrata-cristão COPEI para observar o desenrolar do referendo sobre a emenda constitucional venezuelana. Chegado a Madrid, o eurodeputado reforçou a sua afirmação, tendo o embaixador venezuelano naquela cidade sido chamado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para registar os “protestos” de Espanha pelo tratamento de expulsão brutal.
Também duas cidadãs portuguesas residentes em Caracas narraram dois episódios, que segundo elas terão sucedido em enorme quantidade por todo o país e que indiciam a prática de eleições fraudulentas. Segundo uma, o voto introduzido por si na máquina de voto era “não” e o resultado saiu “sim”, e segundo outra enquanto pedia esclarecimentos sobre o funcionamento da máquina, o seu voto saiu com a designação “nulo”, não podendo alterá-lo à posteriori. Estes sinais de uma “democracia forçada totalitária chavista” são deveras preocupantes e sinal de que a Venezuela já entrou, de facto, na 3.ª ERA BOLIVARIANA do “ditador” Chávez.