CHRISTOPHER HITCHENS O ATEÍSTA, CAVALEIRO DO APOCALIPSE

o autor que idolatra "1984" de George Orwell, obra llluminati tristemente profética

"Sempre que penso em escritores cuja biografia renderiam por si só um romance, lembro de uma frase de Oscar Wilde em O retrato de Dorian Gray, que dizia «Um grande poeta é a menos poética de todas as criaturas». Parece que escreve a poesia que não consegue viver, enquanto poetas inferiores vivem a poesia que não conseguem escrever. Óbvio, lembro da frase porque Wilde mesmo provou que o raciocínio não estava sempre certo – e a realidade é que eu me surpreendo muito com a quantidade de vezes que algum grande escritor parece contrariá-lo. Vejam só o caso de George Orwell. Tomando apenas os trabalhos mais conhecidos, como 1984 e Revolução dos Bichos, é indiscutível a importância desse escritor para a literatura do século XX." Estas palavras de Hitchens são um pequeno exemplo da sua genialidade criativa literária. Nascido na Inglaterra, vive atualmente em Washington. Escreveu para uma variedade de publicações incluindo a Vanity Fair, The Nation, Harper's, e The New Yorker. Como comentarista político, Hitchens tornou-se conhecido escrevendo para publicações, tanto no Reino Unido quanto nos Estados Unidos, ideologicamente vinculado à esquerda política. A sua mudança de posicionamento começou em 1989 após o que ele chamou de "reação tépida" da esquerda política europeia em relação ao fatwa emitido por Ayatollah Khomeini que pedia o assassinato do escritor Salman Rushdie.

Hitchens é frequentemente considerado um dos mais proeminentes expoentes do moderno ateísmo e é descrito como parte do movimento do "novo ateísmo". Seu livro "Deus não é Grande – como as religiões envenenam tudo", publicado em 2007, elevou-o a essa posição de destaque. Hitchens, juntamente com os ateístas Richard Dawkins, Sam Harris, e Daniel Dennett, é frequentemente referido como um dos quatro "Cavaleiros do Apocalipse". Ele é humanista e anti-teísta, e descreve-se como um crente nos valores filosóficos do Iluminismo. O seu principal argumento é o de que o conceito de Deus ou de um ser supremo é uma crença totalitária que destrói a liberdade individual, acreditando que a livre expressão e a investigação científica deveriam substituir a religião como um meio de ensinar ética e definir a civilização humana. Hitchens é também conhecido pela sua grande admiração por George Orwell, Thomas Paine, e Thomas Jefferson, e também pelas suas fortes críticas a Madre Teresa de Calcutá (criticada no livro "The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice"), Bill e Hillary Clinton, e Henry Kissinger, de entre outros. O San Francisco Chronicle referiu-se a Hitchens como um crítico "persistentemente irritante com gosto". Em 2009 Hitchens foi classificado pela Forbes como um dos 25 liberais mais influentes dos mídia americanos. Esta é a sua bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Christopher_Hitchens#Bibliografia.