O ex-presidente israelita Moshé Katzav foi hoje condenado a sete anos de prisão efetiva depois de ter sido reconhecido culpado de duas violações, um caso sem precedentes na história do Estado de Israel, segundo os media israelitas. A sentença foi pronunciada por maioria de dois dos três juízes do tribunal do distrito de Telavive, por duas violações de uma subordinada da época em que foi ministro do Turismo, na década de 1990. Além desta condenação, o ex-chefe de Estado, de 65 anos, também foi condenado por dois atos de assédio sexual a dois anos de prisão e a uma multa de 100.000 shekels (20.000 euros). "Eles enganam-se, é uma mentira", gritou Katzav a chorar quando foi lida a sentença. Katzav afirmou sempre que era inocente.