em nome da austeridade e do federalismo, a UE está a apagar a história dos países europeus
Movimento cívico socialista já reuniu 500 apoiantes. Manuel Alegre, José Magalhães, José Lamego e António Arnaut são alguns dos nomes que contestam decisão de cortar feriados históricos.
O candidato a Presidente da República Manuel Alegre manifestou-se «completamente» contra a supressão ou alteração de datas de comemoração dos feriados históricos e dos religiosos com maior significado civilizacional.
Em declarações à agência Lusa, Manuel Alegre demarcou-se do ante-projecto apresentado pelas deputadas independentes do PS (do Movimento Humanismo e Democracia), Teresa Venda e Maria do Rosário Carneiro, no sentido de suprimir dois feriados religiosos e dois feriados histórico-políticos.
«Independentemente da boa intenção dos proponentes dessa ideia, há feriados que, por aquilo que representam na História de Portugal, não podem ser suprimidos nem comemorados à segunda-feira, a menos que haja coincidência de data», sustentou.
Para Manuel Alegre, «assim como o Natal se comemora a 25 de Dezembro, o 10 de Junho tem de ser comemorado a 10 de Junho, o 1º de Dezembro a 1 de Dezembro, o 25 de Abril a 25 de Abril, o 1º de Maio a 1 de Maio e o 5 de Outubro a 5 de Outubro».
«Sou completamente contra que se suprima a comemoração de alguns destes feriados, porque correspondem a factos que moldaram a nossa História e a nossa identidade», frisou Manuel Alegre.
Manuel Alegre deixou ainda uma advertência às forças políticas que admitem suprimir ou alterar as datas de comemoração dos feriados: «Penso que esta minha opinião corresponde ao sentimento profundo do povo português.»