A partir deste mês de Julho os portugueses já não contarão com qualquer tipo de ajudas anti-crise. Num dia anunciam-se, uns meses mais tarde retira-se tudo o que se disse, graças às políticas cegas, de austeridade impostas pela UE e por Angela Merkel. O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) vai ser cumprido à risca e é provável até que nem seja suficiente. Os 151 milhões de euros que vai permitir poupar, segundo o Ministro das Finanças, deixará os portugueses ainda mais sufocados, sem qualquer apoio social para situações, algumas delas bem complicadas de gerir socialmente e familiarmente. Mas claro, o Estado é uma "pessoa" fria, cada um que resolva os seus problemas... Nos dias que correm o Estado apenas se limita a recolher os milhões dos impostos, para logo os aplicar em empresas de "amigos" dos partidos, ou nos próprios políticos ou funcionários públicos "politizados". A prorrogação do subsídio de desemprego por período superior a 6 meses deixa de existir, e a partir de 1 de Agosto, o valor dos subsídios de apoio social e subsídios de desemprego reduzirão estando também os desempregados a aceitar qualquer tipo de emprego sugerido pelos centros de emprego, mesmo quando o valor da remuneração é inferior ao subsídio... A Segurança Social portuguesa atinge assim o seu pico de mediocridade em 36 anos... Viva a Europa...!!!