A "POBREZA" FRANCISCANA DE ALGUNS PADRES MISSIONÁRIOS

Sócrates e o franciscano "não pobre" Vítor Melícias, dois socialistas "modestos"

O padre Vítor Melícias, ex-alto comissário para Timor-Leste e ex-presidente do Montepio Geral, declarou ao Tribunal Constitucional, como membro do Conselho Económico e Social (CES), um rendimento anual de pensões de 104.301 euros. Em 14 meses, o sacerdote, que prestou um voto de obediência à Ordem dos Franciscanos, voto de pobreza a que a Ordem Franciscana obriga, tem uma pensão mensal de 7.450 euros. O valor desta aposentação resulta, segundo disse ao CM Vítor Melícias, da "remuneração acima da média" auferida em vários cargos. Com 71 anos, Vítor Melícias declarou, em 2007, ao Tribunal Constitucional um rendimento total de 111.491 euros, dos quais 104.301 euros de pensões e 7.190 euros de trabalho dependente. Eu tenho uma pensão aceitável, mas não sou rico', diz o sacerdote. Melícias frisa que exerceu funções com 'remuneração ligeiramente acima da média", que corresponde a uma responsabilidade na Misericórdia de Lisboa, no Serviço Nacional de Bombeiros. Este é o " espírito de missão " e o "trabalho de voluntariado" das elites religiosas portuguesas...