«A profecia evoca, em primeiro lugar, a estrutura das sociedades tradicionais antigas, compostas por quatro famílias de homens, cada uma delas colocada sob um signo emblemático: a Abelha é o signo do camponês que trabalha a terra, dela extraindo as riquezas para o bem da sua comunidade; o Zangão é o signo do comerciante, que troca e faz circular as riquezas cultivadas pelo camponês; a Águia é o signo do guerreiro, do homem da guerra, que protege a comunidade dos homens, garantindo a sua segurança; o Elefante é o signo do sábio, guardião dos livros sagrados, sacerdote, profeta ou taumaturgo – que conhece os segredos do Homem e do Universo. […] Detêm os segredos de muitas ciências esquecidas ou ignoradas, praticam a adivinhação e a evocação. […] Retiram os seus segredos mais temíveis de um livro misterioso, o PHANKOATU – ou Livro das Coisas em Mudança – de que existiria um único exemplar autêntico, em caracteres pintados a zarcão, sobre as resplandecentes folhas onduladas do Gio imperial. Algumas cópias do Phankoatu, muito raras, circulam de mosteiro em mosteiro. Apresenta-se uma quinta família de homens – que não possui qualquer signo e vive fora do Caminho. Reconhecemos a imagem das nossas sociedades modernas, em que o Homem perdeu a noção íntima da transcendência e a necessidade da busca espiritual interior. Os homens desta quinta família “confundiram neles todos os signos” e afundaram-se na confusão e no desespero.» (in, A mensagem dos profetas, Jean-Paul Bourre, Nova Vega Lda, 2008, Lisboa)
Esta profecia narra-nos ainda os Tempos distintos, as Eras ou Épocas, desde o tempo dos deuses e dos heróis (clássicos), dos mitos, das sagas e das lendas do ciclo olímpico (Tempo dos Sábios sob o signo do Elefante), até ao tempo material dos homens, os séculos de medo e violência, que atribuíam mais importância aos bens da terra do que à Verdade única do Caminho. O portador de visões que a profecia refere – Cristo – que aparece no mundo do ferro e do fogo com uma mensagem de amor e de luz, obtendo por isso, uma morte violenta. Depois dele viria o tempo dos reis que era também o tempo dos homens. Finalmente a Grande Subversão que encerra o Tempo dos Reis coincide com a sangrenta Revolução Francesa com Napoleão, neo-imperialista a expandir a liberdade, fraternidade e igualdade por terras longínquas, ficando assim para a história como um “momento universal”. O Tempo das Abelhas, das sociedades rurais originadas nas débeis republicas ainda no seu princípio, deram origem ao Tempo dos Zangões que é o tempo dos comerciantes – a sociedade de consumo. A profecia fala-nos ainda do Tempo da Besta ou Tempo do Fim, com acontecimentos violentos e incontroláveis que revolverão a face do planeta, semelhantes às profecias de S. João. Alguns povos (os “Justos” segundo S. João, os que têm o signo na fronte, símbolo de espiritualidade) sobreviverão a este período, às guerras, caos social, poluição e às epidemias. Mas para o terceiro milénio ter uma componente espiritual, um Homem visionário, unificador da meditação e da acção, rei dos homens e espírito puro. Este homem reunirá em si a Chave de Ouro e a Chave de Prata dando início o Tempo Universal, o Verdadeiro Tempo dos Homens. Simultaneamente chegará um herói, que possuirá a Chave de Prata e a Chave de Ferro, posto sob o duplo signo da Abelha e da Águia (um guerreiro do povo!...). Poderemos estar a falar do tão esperado BARACK HUSSEIN OBAMA II (primeiro presidente afro-americano dos EUA) e do lutador pela libertação dos oprimidos islâmicos OSAMA BIN LADEN (um guerreiro espiritual em defesa da religião com mais adeptos em todo o mundo - o islamismo - contra o mundo Ocidental, "corrompido de valores morais e espirituais").
Numa vertente geográfica, podemos ainda associar igualmente as cinco famílias de Homens aos continentes e sub-continentes geo-políticos habitados: a América do Norte à Águia (símbolo de guerra - Estado Americano e Canadense), a Inglaterra e Índia (ex-colónia inglesa) ao Elefante, todo o Oriente ao Zangão (China, Japão, Taiwan, Coreia, Países Árabes - comerciantes por excelência), América do Sul à Abelha (os obreiros), e os restantes povos sem símbolo (nos quais se inclui a África e a Rússia – povos actualmente sem vocação específica que se misturam por todos os outros). Por outro lado, numa vertente mais simbólica, se o Vaticano detém 3 chaves - da religião (poder religioso), da monarquia (poder absoluto) e do povo (poder legislativo) - e se os EUA detêm apenas 2 chaves - da política (poder executivo) e do comércio (poder económico) – então poderemos concluir que depois dos ataques do 11 de Setembro aos EUA – II (símbolo das duas torres e do próprio dia 11) se seguirá um terrível ataque (sequencial) à Igreja, localizado eventualmente em Roma ou no Vaticano (onde actualmente o 111º papa cumpre funções – símbolo das 3 chaves: III), ou disperso por variados centros católicos em quase simultaneidade, por todo o mundo Ocidental, fazendo cumprir desta forma as inúmeras profecias em vários povos e o planos infalíveis dos ILLUMINATI, que referem o fim da igreja católica no início do terceiro milénio pela destruição e perseguição de todos os seus representantes (eventualmente por fundamentalistas muçulmanos e árabes)…?