O EMPRESÁRIO PORTUGUÊS

o "Clube dos Empresários", junto ao Campo Pequeno em Lisboa, onde prósperos empresários se iniciaram...

Nos anos 90 os empresários eram maioritariamente jovens, que, suportados por múltiplos subsídios europeus, conseguidos à custa de algumas influências (na altura ainda imperava a inocente “cunha”) junto de partidos políticos os instituições de apoio aos jovens empresários, lhes permitiam prosperar num mercado ainda fracamente competitivo e crescente. Mas esses tempos vão longe. Essas pequenas e médias empresas, eram embrionários “Cavalos de Tróia”, dirigidos por “furões”, caciques e alguns labregos também, que cumpriam um plano: crescer e conquistar o mundo!!!... Claro que todo o apoio que receberam, tiveram de o começar a pagar…em favores. É que o sucesso da operação implicava o juramento de silêncio já nosso conhecido das sociedades secretas. É verdade!... Para se ser empresário subsidiado, em Portugal, é-se obrigado ou a ser “filho de papá” com dinheiro, ou a submeter-se às máfias dos financiamentos, controladas maioritariamente pelos Illuminati, seus bancos e influências políticas…

Daí que, o perfil do tradicional empresário português, seja ele novo ou mais “maduro”, é estereotipado: tratar mal os seus funcionários com voz grossa (de preferência tratá-los como bebés chorões ou crianças que pedem as suas guloseimas e choram, para que sintam a sua total impotência face ao seu “pai” todo-poderoso), ser injusto e parcial, implementar a “tortura psicológica” como forma de fazer cumprir ordens anti-democráticas ou absurdas, não delegar funções para não perder o total domínio de tudo e todos, manter ambiente de terror, medo e perseguição, instituir a obediência cega e a submissão e subserviência totais à sua pessoa (“amo” e “senhor”) e aos seus fiéis “cães de guarda” do rebanho (“estes miseráveis escravos”), levar os empregados a fazerem e desfazerem sem cessar a mesma tarefa ou trabalho, atribuir as férias aos seus funcionários quando dá mais “jeito à empresa”, fazer a vida negra a quem não obedece cegamente provocando depressões psicológicas no visado e se possível levá-lo a despedir-se por “falta de condições” (com uma palmadinha nas costas dizendo sempre que apesar de tudo era um bom funcionário) e, o mais importante de tudo, nunca os deixar trabalhar em grupo (pode-se revelar perigoso e dar origem a “esquemas” organizados “de esquerda” contra o patrão), distribuindo-lhes tarefas que apenas possam executar sozinhos para poderem mais facilmente ser constantemente “fustigados” por “incompetência” inata (isto quando não se lambe as botas do BOSS).

Para além destas questões “técnicas” o facto de obrigarem as pessoas constantemente a mudarem de emprego, ou seja, de vida, levam a uma instabilidade pessoal e familiar profunda com implicações directas na estruturação da sociedade. Há ainda os patrões “porreiraços” que tomam café com os empregados e muito conversadores. Esses são os piores, especialistas em tortura psicológica avançada, dão tudo no início para depois retirarem tudo e assim rebaixarem o empregado quase ao ponto de este preferir suicidar-se. São especialistas numa técnica bem antiga, exercida por espíritos totalitários: “Deus para eles e o Diabo para os outros”. Esta forma de estar também é nossa conhecida: a relação subserviente empregado-patrão desenvolvida por Salazar e pela PIDE, a sua polícia política, durante o ESTADO NOVO. É que o Estado “NOVO” não foi senão uma versão muito portuguesa dos autoritarismos agora "revisitados" pela “NOVA” Ordem Mundial actual, porque Estado e Ordem, num regime totalitarista de extrema-direita significa exactamente o mesmo: CONTROLE e MANIPULAÇÃO TOTAL da vida dos oprimidos. Caros amigos, abram os olhos, porque fomos bem enganados pelos princípios “democráticos” da União Europeia…