RECESSÃO E CRIME

as burlas por contrafacção de moeda poderão ser evitadas pela utilização de cartões de débito

Faces da mesma moeda, a crise económica faz aumentar o crime violento e os assaltos à mão-armada. O governo faz aprovar um novo pacote de leis para o combater. Violência gera violência, o erro de sempre. Em vez de se criar uma economia forte que reduza a “necessidade” de criminalidade, caminha-se exactamente no sentido contrário. Desta forma o crime tornar-se-á ainda mais violento e mais especializado, com evidente prejuízo para os cidadãos que têm de pagar a incompetência dos governos com as suas políticas reducionistas da economia e do progresso. Aumenta em cerca de 6,5% o número de notas falsas em circulação (quase sempre de 20€ e 50€), num total de 11.683 notas recolhidas pelas forças policiais. Em Fátima cerca de uma dezena de caixas de esmolas são vandalizadas no dia 15.01.2008 como tentativa de assalto, embora sem sucesso, dado que estas não continham qualquer valor no seu interior. Por outro lado o jogo ilegal prolifera. Com mínimos de 500€ o chamado “póquer sintético” movimenta polícias, juízes e até padres numa espécie de “consórcio de interesses”. Estranha sociedade esta, fruto dos “novos tempos” que se prevêem negros…

Das 28 cadeias portuguesas 16 encontram-se sobrelotadas, de acordo com informações da Direcção Geral dos Serviços Prisionais, para o ano de 2008. Com taxas de ocupação que chegam nalguns casos a 168% (Angra do Heroísmo) da capacidade destes estabelecimentos prisionais. Com o aumento da criminalidade, terá de se implementar a pena de morte em Portugal, ou porque não o simples fuzilamento nos pátios das prisões como faziam os regimes de Hitler, Franco e Mussolini?...