De que forma actuam as editoras relativamente àqueles que desejam editar e distribuir livros através destas?...
Tendo em consideração que Portugal é um mercado relativamente pequeno no mundo e face à sua cada vez mais débil economia, o negócio da edição nem sempre é lucrativo. Por isso, neste momento, a tendência é para as pequenas editoras, que normalmente publicavam um tipo de leitura mais artística, literária e alternativa, mais do tipo não comercial, falirem, e consigo levarem a hipótese dos pequenos autores, menos conhecidos, conseguirem ver publicadas as suas obras. Por vezes, valores culturais literários em potencial perdem-se para sempre… Mas a grande perdedora é a cultura portuguesa. As grandes editoras, cada vez mais burocratas, oferecem lucros muito baixos para escritores em inicio de carreira, sobrevalorizando apenas escritores comercialmente já bem colocados no mercado, jornalistas ou políticos de renome que garantam o sucesso da operação com retornos de investimento mais rápidos. Mas um novo perigo para os “pequenos escritores” surge desta estratégia: as ideias ou argumentos expostos à aprovação das editoras, são muitas vezes “vendidos” ou “transferidos” a escritores que exclusivamente se dedicam a “aproveitar” ideias de outros, sem esforço. Dados os meios que são colocados ao seu dispor, um livro “escrito” por estes, pode ser preparado em apenas semanas e editado ao fim de dois ou três meses sem esforço.
A solução passa por os pequenos escritores registarem os direitos de autoria das suas obras antes de as exporem a alguma entidade pública ou privada, organizarem-se em associações, editarem os seus próprios livros (com o problema inerente à sua distribuição, fundamental no processo de êxito comercial) ou venderem as suas histórias às televisões o que apresenta o mesmo risco de plágio…). De outra forma torna-se muitas vezes impossível a edição de um livro entregue à aprovação de uma editora, processo que pode ser retardado propositadamente, até estar garantida a publicação da obra-plágio como autoria da editora. Outras vezes ainda as editoras montam autênticas cabalas entre si, para evitar que determinado livro ou autor consiga publicar, por motivos políticos, filosóficos ou simplesmente…mafiosos… O mundo dos livros, cada vez mais na mão das grandes editoras, não deixa alternativa “política”, aos pequenos escritores, conotados histórica e ideologicamente com valores de “esquerda”… Chegará novamente o dia em que voltamos a ver pilhas de livros serem queimados, como durante a Inquisição ou no III Reich?...
Tendo em consideração que Portugal é um mercado relativamente pequeno no mundo e face à sua cada vez mais débil economia, o negócio da edição nem sempre é lucrativo. Por isso, neste momento, a tendência é para as pequenas editoras, que normalmente publicavam um tipo de leitura mais artística, literária e alternativa, mais do tipo não comercial, falirem, e consigo levarem a hipótese dos pequenos autores, menos conhecidos, conseguirem ver publicadas as suas obras. Por vezes, valores culturais literários em potencial perdem-se para sempre… Mas a grande perdedora é a cultura portuguesa. As grandes editoras, cada vez mais burocratas, oferecem lucros muito baixos para escritores em inicio de carreira, sobrevalorizando apenas escritores comercialmente já bem colocados no mercado, jornalistas ou políticos de renome que garantam o sucesso da operação com retornos de investimento mais rápidos. Mas um novo perigo para os “pequenos escritores” surge desta estratégia: as ideias ou argumentos expostos à aprovação das editoras, são muitas vezes “vendidos” ou “transferidos” a escritores que exclusivamente se dedicam a “aproveitar” ideias de outros, sem esforço. Dados os meios que são colocados ao seu dispor, um livro “escrito” por estes, pode ser preparado em apenas semanas e editado ao fim de dois ou três meses sem esforço.
A solução passa por os pequenos escritores registarem os direitos de autoria das suas obras antes de as exporem a alguma entidade pública ou privada, organizarem-se em associações, editarem os seus próprios livros (com o problema inerente à sua distribuição, fundamental no processo de êxito comercial) ou venderem as suas histórias às televisões o que apresenta o mesmo risco de plágio…). De outra forma torna-se muitas vezes impossível a edição de um livro entregue à aprovação de uma editora, processo que pode ser retardado propositadamente, até estar garantida a publicação da obra-plágio como autoria da editora. Outras vezes ainda as editoras montam autênticas cabalas entre si, para evitar que determinado livro ou autor consiga publicar, por motivos políticos, filosóficos ou simplesmente…mafiosos… O mundo dos livros, cada vez mais na mão das grandes editoras, não deixa alternativa “política”, aos pequenos escritores, conotados histórica e ideologicamente com valores de “esquerda”… Chegará novamente o dia em que voltamos a ver pilhas de livros serem queimados, como durante a Inquisição ou no III Reich?...