a taxa de esforço portuguesa (165,33) é quase o dobro da média europeia (100,00) 
Portugal profundamente mergulhado numa crise económica e política, sobrecarrega os seus contribuintes com impostos que representam uma enorme taxa de esforço relativamente à frágil economia familiar. A maior parte dos países da Europa tem taxas de esforço inferiores à nossa. Como se isto não bastasse, as finanças são implacáveis na cobrança efectiva dos impostos, independentemente do nível económico de cada família. Somadas as despesas fixas de água, electricidade, gás, condomínio e prestações ao banco, resulta que o saldo bancário dos portugueses é na grande maioria dos casos, NEGATIVO. O Governo continua indiferente à situação de crise do país. A Irlanda é o país onde a taxa de esforço é menor (48,71) seguida pelo Luxemburgo (56,74) e Holanda (78,11). Atrás de nós estão a Itália (130,55) e Espanha (121,89). Quanto a impostos os irlandeses são os que menos pagam (22,9%) e os belgas dos que mais têm de pagar (56%). Portugal encontra-se em matéria de impostos nos 37,6%.
