Depois da guerra do Golfo Pérsico assistimos a uma explosão exponencial de construção no Dubai. Uma cidade de arranha-céus de luxo com projectos dos maiores arquitectos americanos, ingleses e europeus, num desfile de criatividade construtiva onde o dinheiro não é problema. Constroem-se campos de golfe no deserto, uma rede de metro em tempo recorde, empreendimentos hoteleiros em ilhas artificiais, hotéis que começam nas 5 estrelas e acabam nos hiper-luxuosos de 7, passando pelo recentemente inaugurado maior arranha-céus do mundo - o novo "farol" do Médio Oriente à semelhança do de Alexandria antiga. Parece evidente que apenas o branqueamento de capitais em larga escala, provavelmente proveniente da droga, envolvendo CIA, União Europeia, Banca Internacional permite que este "milagre" aconteça em tão pouco tempo, num negócio em que todos ganham.
Seria esta a forma de "pagar" favores da utilização do Golfo Pérsico durante a Guerra com o Iraque? Ou será uma forma de controlar a zona mais importante deste mar interior, fundamental para as estratégias militares da CIA e consequente garantia da defesa do abastecimento para os EUA do petróleo aí produzido pela Arábia Saudita, Emirados Árabes e Iraque? Parece ser a mistura destes dois aspectos, o que justifica um branqueamento de dinheiro em tão larga escala, aos olhos de todos. A história provou-nos já que tudo o que se constrói rápido, acaba por se auto-destruir ainda mais rápido. Vamos ver o desfecho deste negócio mundial chamado Dubai, a nova terra do imperialismo dos novos Faraós do Petróleo...