PS e CDS chumbaram esta quinta-feira o projecto de lei do PCP que pretendia impedir a possibilidade de aumentar os horários de trabalho até às 12 horas diárias e 60 horas semanais, diploma que teve a abstenção do PSD. Também o Bloco de Esquerda apresentou um projecto de lei para reduzir o horário de trabalho para as 35 horas por semana, mas, por se encontrar ainda em discussão pública, o diploma não foi votado esta quinta-feira. As propostas foram debatidas num agendamento potestativo do PCP (direito a marcar a ordem do dia), cujo projecto de lei defendia a eliminação dos mecanismos de aumento do horário de trabalho, nomeadamente a adaptabilidade, o banco de horas e os horários concentrados, considerando os comunistas que o aumento do trabalho acima das oito horas diárias é prejudicial para a saúde dos trabalhadores e prejudica a conciliação com a vida pessoal. A proposta comunista foi chumbada com os votos contra do PS e CDS e a abstenção do PSD, merecendo os votos favoráveis do PCP, Bloco de Esquerda e Verdes. A proposta do BE defende a redução do tempo de trabalho para as sete horas/dia ou 35 horas por semana, além de querer ver consagrada a garantia de que os horários não podem ser alterados unilateralmente.
Portugal a brincar com assuntos muito sérios. Trabalhar 60 horas por semana é um castigo dado pelo PS aos portugueses, o que em altura de crise vem agravar ainda mais o desemprego e a redução de salários, já que as empresas explorarão cada indivíduo ao máximo. Estamos definitivamente a voltar ao fascismo salazarista e à escravatura como forma de calar os oprimidos, cada vez com menos dinheiro e menos regalias sociais. Grande Europa que estamos a construir...!!!