Um estudo coordenado pelo ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa), revela como vivem as famílias portuguesas que se consideram num «limbo», em trajectória social descendente. Quase um terço dos agregados que vive neste limiar da pobreza mora em zonas urbanas, são pessoas em muitos casos com cursos superiores que vivem à mercê do dinheiro, no compasso do calendário, com o futuro incerto.Têm filhos para criar e muito pouco dinheiro para pagar as despesas fixas. Os adultos que compõem estas famílias ganham em média, por mês, entre 379 e 799 euros. Agregados que não são classificados oficialmente como pobres, mas cujos rendimentos geralmente não chegam – e representam 31 por cento dos agregados residentes em Portugal. Outros 20,1 por cento estão classificados como pobres. Esta é a União Europeia sonhada um dia por alguns crâneos de economistas e banqueiros que sugam o pouco de cada família para uma máquina centralizadora localizada na Alemanha - o Banco Central Europeu - coordenado politicamente por uma mulher também alemã, curiosamente, que está a ser a causa do colapso da economia dos países mais fracos da UE. Uma coincidência, claro...