Sócrates e Chávez interessam-se mais por negócios de milhões que por política séria 
Há uns anos atrás ser Primeiro-ministro implicava diplomacia e não negócio. Mas hoje em dia, o nosso Primeiro-ministro José Sócrates, tal como fazia António Guterres, não pára de fazer negociatas para algumas empresas, de entre as quais a Sá Couto (que fabrica o computador Magalhães), já acusada de favorecimento pela Comissão Parlamentar na semana passada. Mesmo assim, Sócrates conseguiu vender a Chávez 1,6 mil milhões de euros, nas áreas da construção, tecnologia, energia, medicamentos, produção de granitos, transportes e alimentos. Alguns dos acordos foram uma repetição de acordos anteriores, que Chávez acabou por ignorar ou não cumprir, como é o caso das 12.500 habitações sociais vendidas à Venezuela. Esperemos que não seja pago com dinheiro da droga que a Venezuela tem "metido" às toneladas na Europa... Sócrates "impingiu" ainda a Chávez o ferry Atlântida, já construído mas recusado pelo Governo regional dos Açores. Enfim, trocas de favores socialistas... Mais curioso ainda foi Sócrates ter passado pela Madeira, no regresso, para fazer um ponto de situação a Alberto João Jardim, considerado já o "Dom Corleone" português do PSD por muitos... Balsemão que se "ponha a pau" ou João Jardim ainda vai "mandar bocas" para as famosas reuniões Bilderberg, retirando protagonismo ao n.º 1 do PSD e n.º 1 dos Bilderberg portugueses...!!!
