Depois da aparatosa operação policial montada na baixa de Toronto e da enorme afluência de protestantes vindos de todo o mundo, o G20 reuniu os 20 países mais ricos, uma vez mais, decidiu, fez uma pausa para o jogo Inglaterra-Alemanha, celebrou a vitória do vencedor e no final, concluiu os trabalhos anunciando a redução obrigatória do deficit para 50% até 2013. Os EUA concluíram que continuariam a investir para criar emprego e, inversamente, Angela Merkel disse que a Europa fará exactamente o contrário, ou seja, atacará como principal objectivo a Dívida Pública. Ou seja, traduzido por miúdos, enquanto os EUA querem crescer economicamente para criar mais emprego e diminuir o impacto da crise, a Europa continuará a sua economia de falência, de "merceeiro com lápis na orelha", a cortar empregos, reduzir salários, aumentar impostos, reduzir benefícios sociais e retirar apoios aos desempregados. Mais desemprego na Europa e mais crescimento nos EUA. A meta quase impossível estabelecida para 2013 de reduzir os deficits para 50% sufocará de vez países como Portugal, Grécia, Itália, Espanha e França e poderá ser a morte efectiva do euro. Afinal de contas não é este um plano da CIA para acabar com a competitividade da moeda europeia que fez baixar substancialmente a importância do dólar no mundo na última década? Apesar de tudo isto estar em jogo, a pausa para o desafio de futebol, revela bem a ligeireza com que estes "deuses" dos países mais ricos tratam assuntos tão sérios como o futuro da economia mundial e da pobreza crescente que as suas políticas pró-direitistas estão a causar no seio da maioria das famílias, em todo o mundo... Nas ruas, os motins revelaram a revolta daqueles que lutam como podem contra esta sinarquia, à qual não se inibem de apelidar de "irresponsáveis", "nazis" ou "fascistas".
G20 EM TORONTO: PRISÕES, MOTINS, FUTEBOL E REDUÇÃO DE DÉFICIT EM 50% ATÉ 2013
Depois da aparatosa operação policial montada na baixa de Toronto e da enorme afluência de protestantes vindos de todo o mundo, o G20 reuniu os 20 países mais ricos, uma vez mais, decidiu, fez uma pausa para o jogo Inglaterra-Alemanha, celebrou a vitória do vencedor e no final, concluiu os trabalhos anunciando a redução obrigatória do deficit para 50% até 2013. Os EUA concluíram que continuariam a investir para criar emprego e, inversamente, Angela Merkel disse que a Europa fará exactamente o contrário, ou seja, atacará como principal objectivo a Dívida Pública. Ou seja, traduzido por miúdos, enquanto os EUA querem crescer economicamente para criar mais emprego e diminuir o impacto da crise, a Europa continuará a sua economia de falência, de "merceeiro com lápis na orelha", a cortar empregos, reduzir salários, aumentar impostos, reduzir benefícios sociais e retirar apoios aos desempregados. Mais desemprego na Europa e mais crescimento nos EUA. A meta quase impossível estabelecida para 2013 de reduzir os deficits para 50% sufocará de vez países como Portugal, Grécia, Itália, Espanha e França e poderá ser a morte efectiva do euro. Afinal de contas não é este um plano da CIA para acabar com a competitividade da moeda europeia que fez baixar substancialmente a importância do dólar no mundo na última década? Apesar de tudo isto estar em jogo, a pausa para o desafio de futebol, revela bem a ligeireza com que estes "deuses" dos países mais ricos tratam assuntos tão sérios como o futuro da economia mundial e da pobreza crescente que as suas políticas pró-direitistas estão a causar no seio da maioria das famílias, em todo o mundo... Nas ruas, os motins revelaram a revolta daqueles que lutam como podem contra esta sinarquia, à qual não se inibem de apelidar de "irresponsáveis", "nazis" ou "fascistas".