O Banco de Portugal considera que as medidas de austeridade apresentadas pelo Governo na semana passada (aumento do IVA, aumento dos spreads, cortes salariais) podem não chegar para colocar o défice português em 4,6 por cento em 2011. No boletim económico de Outono publicado no dia 7.10.2010, a entidade liderada diz, referindo-se conjunto de medidas adicionais a incluir pelo Governo na proposta de Orçamento para 2011, "as medidas de carácter permanente desde já bem especificadas não parecem ser suficientes para garantir a prossecução do objectivo assumido para 2011". Ainda assim, a instituição assume que "o actual programa de ajustamento orçamental é muito exigente". Em relação à execução orçamental de 2010, o Banco de Portugal dá conta do facto de o objectivo de 2013 estar ainda em causa, já que, mesmo com a entrada da receita extraordinária do fundo de pensões da PT, será ainda necessário um abrandamento da evolução da despesa.
BANCO DE PORTUGAL PRESSIONA GOVERNO PARA MAIS AUSTERIDADE
O Banco de Portugal considera que as medidas de austeridade apresentadas pelo Governo na semana passada (aumento do IVA, aumento dos spreads, cortes salariais) podem não chegar para colocar o défice português em 4,6 por cento em 2011. No boletim económico de Outono publicado no dia 7.10.2010, a entidade liderada diz, referindo-se conjunto de medidas adicionais a incluir pelo Governo na proposta de Orçamento para 2011, "as medidas de carácter permanente desde já bem especificadas não parecem ser suficientes para garantir a prossecução do objectivo assumido para 2011". Ainda assim, a instituição assume que "o actual programa de ajustamento orçamental é muito exigente". Em relação à execução orçamental de 2010, o Banco de Portugal dá conta do facto de o objectivo de 2013 estar ainda em causa, já que, mesmo com a entrada da receita extraordinária do fundo de pensões da PT, será ainda necessário um abrandamento da evolução da despesa.