Quando a moeda única europeia entrou em circulação em Janeiro de 2002, não tardaram 3 anos para muitos produtos duplicarem o seu preço, "graças" à confusão da conversão do escudo relativamente ao euro. Depois foi sempre para baixo. Os portugueses viram cada vez mais os seus ordenados reduzirem-se face à inflacção. Nos últimos anos, com o agravamento do desemprego e da crise económica exponenciada pelas más políticas económicas do Governo PS, o recurso aos cartões de crédito e aos créditos para consumo, o preço dos produtos acaba por ser artificialmente aumentado para pelo menos 50% mais. Este sistema subversivo foi arquitectado para permitir aos bancos proliferarem nas suas políticas de incentivo ao consumo e de, por outro lado, retirar capacidade à classe média de intervir socialmente face às graves políticas sociais que se estão a praticar em todo o mundo. Demasiado preocupada com os seus problemas económicos, a maioria da população entrega-se assim a uma luta diária para a sobrevivência, não tendo tempo para protestos ou contestações do sistema. Um pão que poderá custar 0,45 cêntimos na altura do pagamento na caixa do supermercado, custará ao fim de 3 meses de despesas de crédito acumulado, pelo menos 1€.