EUA: DEPARTAMENTO DE JUSTIÇA CRITICA O FBI POR PERSEGUIR GRUPOS ANTI-GUERRA

parece que nos EUA a Justiça "ainda" se consegue sobrepor à NWO

O inspector-geral do Departamento de Justiça dos EUA apresentou um relatório altamente crítico à decisão do FBI perseguir activistas e grupos anti-guerra, defensores dos direitos dos animais e ambientalistas. O relatório com o título "
A Review of the FBI’s Investigations of Certain Domestic Advocacy Groups" afirma que as investigações de "terror" associado a estes grupos eram inconsistentes e fora da jurisdição do FBI. Desde a criação do FBI, em 1935, este departamento serviu de força polícial secreta e foi utilizada até contra inimigos oficiais do Estado, incluindo os direitos humanos e movimentos anti-guerra. Sobrepondo-se às actividades próprias deste departamento, J. Edgar Hoover utilizou o "Espionage Act" de 1917 e o "Sedition Act" de 1918 para lançar uma campanha massiva contra inimigos "oficiais", a maioria activistas trabalhistas, comunistas e anarquistas. O esforço para "neutralizar" - como lhe chamou Hoover - a oposição atingiu o seu máximo quando nos anos 60 o FBI criou o programa de Contra-Espionagem, o COINTELPRO.

Uma investigação independente do Departamento de Justiça chegou à conclusão que inúmeras vezes o FBI utilizou-se de mentiras para obter ilegalmente milhares de registos que tentou alterar ou mesmo esconder. O mesmo relatório afirma que o FBI utiliza-se muitas vezes de falsos alarmes de "terror" para obter informação confidencial que não lhes seria normalmente facultada. Muitos jornalistas sofreram este tipo de perseguição. O FBI deu informação errada ao Congresso e ao público para justificar a vigilância do protesto de Pittsburgh contra o G20 no final de Setembro de 2009. Para o FBI, pessoas que desobedeçam civilmente, invadam limites privados ou cometam actos de vandalismo estão a ser erradamente classificadas de terroristas. O Departamento de Justiça considera que isto é um abuso de poderes do Governo. Na semana passada o Departamento de Segurança Nacional da Pensilvânia contratou uma empresa israelita para vigiar "Activistas da Segunda Emenda da Constituição dos EUA" e a Tea Party. Também o Movimento pela Soberania dos EUA que é contra a União Norte-americana proposta pela NWO está a ser alvo de apertada vigilância e perseguições.