GOVERNO TEM DÚVIDAS NA ESTRATÉGIA PRÓ-AMERICANA DA NATO

a bandeira da NATO revela a preocupante simbologia da NWO de domínio global pela força

O Ministro da Defesa assume divergência com os EUA ao assumirem o papel de "polícia do mundo" e pede que não se desvalorize o papel da ONU e a Europa nas forças militares. "Devemos ter toda a clareza e não cultivar a ambiguidade: nós, NATO, constituímos uma entre outras organizações de segurança", que têm de "cultivar parcerias" com outros actores regionais e, especificamente, "uma estratégia" com a UE. António Vitorino admitiu que novas ameaças possam impor uma "intervenção cirúrgica" na Constituição para melhorar a articulação entre militares e forças policiais. O ministro adiantou que "o Governo tem uma pequena incomodidade" com o relatório sobre o novo conceito estratégico da NATO, feito pelo grupo presidido pela ex-chefe da diplomacia norte-americana Madeleine Albright. É uma divergência sobre dar às Nações Unidas um lugar entre os outros actores internacionais, quando a ONU é o quadro de referência global pelo qual se pauta a nossa acção. "A evolução do Tratado de Lisboa consagra uma política de Defesa e Segurança comum e é o parceiro estratégico da NATO", adiantou. Nelson Jobim, Ministro da Defesa brasileiro considera que será difícil distinguir onde começam os interesses dos norte-americanos e terminam os dos europeus. Resta saber se estas opiniões moderadas não se destinam a "atenuar" junto dos Media e do público, possíveis decisões que vão ser tomadas na cimeira da NATO no dia 20 de Novembro em Lisboa, onde estará presente Obama.