MAIS GREVES E PROTESTOS NA GRÉCIA

Grécia, berço de todas as políticas europeias sofre o neo-nazismo "europeu" de Merkel

A Grécia viveu nesta quarta-feira uma nova onda de protestos, desta vez protagonizada pelos empregados ferroviários e das transportadoras, contra a política de economia do Governo para reduzir a dívida do país. Os trabalhadores protestaram contra a decisão do Governo de privatizar a empresa e as políticas de corte de salários para diminuir as perdas de dez bilhões de euros anuais da companhia. Além disso, milhares de conductores de pesados, que há uma semana mantêm uma greve em protesto pela liberalização do sector, concentraram-se junto ao Parlamento, em Atenas, e interromperam o tráfego. Os resultados na indústria e comércio fizeram-se sentir durante toda a semana. Além disso, grupos de agricultores concentraram-se nesta quarta-feira no centro da capital para manifestações contra o Executivo, que exige que sejam usadas caixas registradoras para controlar mais o seu facturamento na venda de produtos nos mercados, assim como o aumento do IVA. O sindicato de funcionários convocou uma greve de 24 horas para o próximo dia 7 de outubro contra a redução salarial e o atraso da idade de aposentação aprovado pelo Governo. No dia seguinte, começarão no Conselho de Estado as audiências sobre a denúncia que os funcionários apresentaram contra o acordo do Governo com o Fundo Monetário Internacional e a eurozona, pelo qual a Grécia receberá 110 bilhões de euros em créditos em troca de uma dura política de economia.