GRANDE GREVE EM FRANÇA CONTRA AUMENTO DA IDADE DA REFORMA

Sarkozy, mais um exemplo das políticas neo-fascistas e racistas da NWO na Europa

O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, está a enfrentar hoje um dia de greves e manifestações contra a sua reforma das pensões que alguma imprensa classificou de «ponto de viragem». Os principais dirigentes sindicais esperavam uma maior mobilização do que a última jornada de acção, a 24 de junho, quando dois milhões, de acordo com os sindicatos, desfilaram nas ruas. Os primeiros números confirmavam uma mobilização maior. Nos estabelecimentos de ensino fizeram greve 25,8 por cento dos professores, segundo o Ministério da Educação (55 a 60 por cento de acordo com os sindicados), contra apenas 10,3 por cento em junho. Nos caminhos de ferro, a administração registou 42,9 por cento de grevistas e a Confederação Geral do Trabalho (CGT) 51,8 por cento, valores também mais altos. Por outro lado, a principal manifestação, em Paris, contava com cerca de 270.000 pessoas, segundo a CGT. A primeira estimativa da polícia era de 80.000 manifestantes. As greves causaram grande perturbação nos transportes ferroviário, urbano e aéreo. Apenas dois em cinco comboios de alta velocidade circularam e o tráfego sofreu interrupções nos principais aeroportos. Desta vez, além do sector público, bastião tradicional dos sindicatos, muitas empresas do sector privado também estavam representadas nas manifestações. A reforma prevê aumentar a idade mínima de aposentação de 60 para os 62 anos até 2018. O governo considera ser esta a melhor opção para assegurar as necessidades de financiamento das pensões calculadas em 70 mil milhões de euros até 2030. Este dia de acção é o terceiro este ano e os sindicatos alertaram para a continuação da luta na ausência de concessões.