O presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, Vítor Santos, afirmou ontem que se prevêem "impactos tarifários expressivos" na electricidade, caso "nada seja feito" para minimizar os sobrecustos associados às renováveis e à co-geração - que encarecem a factura mensal das famílias e empresas. Cerca de 42% do que os consumidores domésticos pagam todos os meses pela energia eléctrica consumida nada têm a ver com os custos de produção da electricidade e do transporte até cada casa. São para alimentar os chamados custos de interesse geral, que incluem verbas para o fomento às renováveis, rendas aos municípios e a amortização do défice tarifário. Há ainda a acrescentar os custos para a manutenção do equilíbrio contratual e os contratos de aquisição de energia Vítor Santos, que falava no decorrer de um debate sobre preços, concorrência e regulação no sector energético, ressalvou, no entanto, que "é previsível que aconteça no médio prazo um ponto de viragem no sobrecusto da PRE", ou seja a produção [de electricidade] em regime especial, essencialmente renováveis eólicas e co-geração.
AUMENTOS DA FACTURA DA ELECTRICIDADE PARA BREVE
O presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, Vítor Santos, afirmou ontem que se prevêem "impactos tarifários expressivos" na electricidade, caso "nada seja feito" para minimizar os sobrecustos associados às renováveis e à co-geração - que encarecem a factura mensal das famílias e empresas. Cerca de 42% do que os consumidores domésticos pagam todos os meses pela energia eléctrica consumida nada têm a ver com os custos de produção da electricidade e do transporte até cada casa. São para alimentar os chamados custos de interesse geral, que incluem verbas para o fomento às renováveis, rendas aos municípios e a amortização do défice tarifário. Há ainda a acrescentar os custos para a manutenção do equilíbrio contratual e os contratos de aquisição de energia Vítor Santos, que falava no decorrer de um debate sobre preços, concorrência e regulação no sector energético, ressalvou, no entanto, que "é previsível que aconteça no médio prazo um ponto de viragem no sobrecusto da PRE", ou seja a produção [de electricidade] em regime especial, essencialmente renováveis eólicas e co-geração.