O fundador de partido nacionalista acusou portugueses e outros estrangeiros de "invasores". A secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas desvaloriza os panfletos que voltaram a circular no Luxemburgo contra os estrangeiros, com especial destaque para os portugueses. São escritos por Pierre Peters, economista e fundador do movimento nacionalista National Bewegung, que está a ser investigado pelas autoridades. Escreve contra "invasores". Teor idêntico ao panfleto tinha circulado há seis meses por e-mail. Pierre Peters volta à carga, colocando uma "carta aberta" nos correios de Kayl e Tétange, no Sul do Luxemburgo, em especial contra os franceses, os portugueses e os oriundos da ex-Jugoslávia. Além dos imigrantes laborais, 38% dos trabalhadores no país deslocam- -se diariamente da Bélgica, da França e da Alemanha. Pierre Peters acusa os estrangeiros de "invasores", "opressores", de estarem a destruir a qualidade de vida do grão-ducado e de os obrigarem a falar francês. Os textos estão publicados na Internet (emecht-an-natur), incluindo um e-mail xenófobo que circulou entre a polícia local.
EMIGRANTES PORTUGUESES NO LUXEMBURGO ALVO DE CARTA XENÓFOBA
O fundador de partido nacionalista acusou portugueses e outros estrangeiros de "invasores". A secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas desvaloriza os panfletos que voltaram a circular no Luxemburgo contra os estrangeiros, com especial destaque para os portugueses. São escritos por Pierre Peters, economista e fundador do movimento nacionalista National Bewegung, que está a ser investigado pelas autoridades. Escreve contra "invasores". Teor idêntico ao panfleto tinha circulado há seis meses por e-mail. Pierre Peters volta à carga, colocando uma "carta aberta" nos correios de Kayl e Tétange, no Sul do Luxemburgo, em especial contra os franceses, os portugueses e os oriundos da ex-Jugoslávia. Além dos imigrantes laborais, 38% dos trabalhadores no país deslocam- -se diariamente da Bélgica, da França e da Alemanha. Pierre Peters acusa os estrangeiros de "invasores", "opressores", de estarem a destruir a qualidade de vida do grão-ducado e de os obrigarem a falar francês. Os textos estão publicados na Internet (emecht-an-natur), incluindo um e-mail xenófobo que circulou entre a polícia local.