Há cerca de 1,25 milhões de portugueses que são eleitores-fantasma no País. São falecidos que ainda não foram eliminados nas listas das freguesias ou emigrantes que mantêm o local de voto em Portugal apesar de se encontrarem no estrangeiro. As contas, com base no INE, foram feitas por Jorge de Sá, director da Aximage. Se aos 10,6 milhões de cidadãos residentes, dos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), retirarmos os menores de 18 anos, que não podem votar, e dois terços dos estrangeiros em Portugal, que não têm direito de voto (290 mil), chegamos a um total de 8,37 milhões de eleitores no nosso país. A listagem total das freguesias aponta para 9,62 milhões. A diferença revela que há 1,25 milhões de eleitores-fantasma no País. Se tivermos em atenção apenas o universo real de eleitores, a taxa de abstenção das últimas presidenciais desce para 46,4%. Ontem, o ministro da Administração Interna pediu desculpa aos portugueses: "Consideramos que o que se passou é muito grave e quero aqui pedir desculpa a todos os eleitores." Rui Pereira disse no Parlamento que já foi aberto um inquérito para apurar o que se passou, que levará cerca de duas semanas a ser concluído.
MAIS DE UM MILHÃO DE ELEITORES FANTASMAS NAS LISTAS
Há cerca de 1,25 milhões de portugueses que são eleitores-fantasma no País. São falecidos que ainda não foram eliminados nas listas das freguesias ou emigrantes que mantêm o local de voto em Portugal apesar de se encontrarem no estrangeiro. As contas, com base no INE, foram feitas por Jorge de Sá, director da Aximage. Se aos 10,6 milhões de cidadãos residentes, dos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), retirarmos os menores de 18 anos, que não podem votar, e dois terços dos estrangeiros em Portugal, que não têm direito de voto (290 mil), chegamos a um total de 8,37 milhões de eleitores no nosso país. A listagem total das freguesias aponta para 9,62 milhões. A diferença revela que há 1,25 milhões de eleitores-fantasma no País. Se tivermos em atenção apenas o universo real de eleitores, a taxa de abstenção das últimas presidenciais desce para 46,4%. Ontem, o ministro da Administração Interna pediu desculpa aos portugueses: "Consideramos que o que se passou é muito grave e quero aqui pedir desculpa a todos os eleitores." Rui Pereira disse no Parlamento que já foi aberto um inquérito para apurar o que se passou, que levará cerca de duas semanas a ser concluído.