O jornal "Público" garante que apesar dos desmentidos, os preparativos para o recurso ao Fundo de Estabilidade do Euro e do FMI decorrem em grande confidencialidade. O recurso ao fundo de estabilidade parece uma certeza, a única dúvida prende-se com a data, escreve o"Público" na sua edição de hoje. A primeira reunião sobre esta matéria pode acontecer já para a semana com um encontro entre os ministros das Finanças da zona Euro. O ministro das Finanças, afirmou também hoje à TSF que não antevê a eventualidade de Portugal solicitar ajuda externa e que o país "levaria anos a recuperar" a reputação depois de um tal pedido. "Não antevejo essa eventualidade", disse o ministro, acrescentando que o Governo "está motivado para evitar" pedir ajuda ao Fundo de Estabilidade Europeu. Isso causaria "um dano reputacional muito significativo sobre o país" que "levaria anos a recuperar", justificou Teixeira dos Santos.
Sublinhando que é preciso "estar focado em fazer o que está ao alcance para evitar" ter de pedir ajuda externa, o ministro das Finanças garantiu que "Portugal está a fazer tudo para resolver o desequilíbrio financeiro" e deixou uma crítica: "A Europa é que parece não estar a fazer o seu trabalho para manter a estabilidade do euro". Sobre o leilão de dívida pública que se irá realizar na quarta-feira, e que tem sido considerado por vários economistas como "decisivo" para a necessidade de Portugal pedir ajuda externa ao Fundo Europeu e ao FMI, Teixeira dos Santos garantiu não estar nervoso. "As condições do mercado agravaram-se [mas] temos tido procura mais que suficiente para colocar a nossa dívida - é certo que a uma taxa de juro elevada", disse, admitindo esperar que "as condições do mercado não se desviem muito".
Sublinhando que é preciso "estar focado em fazer o que está ao alcance para evitar" ter de pedir ajuda externa, o ministro das Finanças garantiu que "Portugal está a fazer tudo para resolver o desequilíbrio financeiro" e deixou uma crítica: "A Europa é que parece não estar a fazer o seu trabalho para manter a estabilidade do euro". Sobre o leilão de dívida pública que se irá realizar na quarta-feira, e que tem sido considerado por vários economistas como "decisivo" para a necessidade de Portugal pedir ajuda externa ao Fundo Europeu e ao FMI, Teixeira dos Santos garantiu não estar nervoso. "As condições do mercado agravaram-se [mas] temos tido procura mais que suficiente para colocar a nossa dívida - é certo que a uma taxa de juro elevada", disse, admitindo esperar que "as condições do mercado não se desviem muito".