As tropas de elite do Exército, cerca de 350, estão há dois dias proibidos de sair da Unidade de Comandos do quartel da Carregueira, em Sintra por suspeita do desaparecimento de dez armas de guerra, entre elas metralhadoras e pistolas roubadas da arrecadação, informa hoje o Correio da Manhã. Sob o perigo de estas armas poderem ser vendidas no «mercado negro» para a prática de crimes violentos, a Polícia Judiciária Militar tem estado a interrogar as tropas para apurar o paradeiro das armas. O roubo terá acontecido entre 23 de Dezembro e a passada segunda-feira. De acordo com o jornal, entre as dez armas de guerra que foram roubadas há duas G3 e duas HK MP5. Esta última é considerada por especialistas como «o Rolls Royce das pistolas-metralhadoras». As outras seis armas são metralhadoras UZI e pistolas Walther P38. Em declarações ao jornal, um dos comandos disse que a «pressão psicológica é enorme» e que «sair do quartel não é um direito, mas sempre uma concessão do comandante».