A cotação do ouro atingiu um novo máximo histórico. A onça de ouro chegou a cotar-se nos 1471 dólares, um valor que foi impulsionado pela descida no dólar, que por sua vez foi causada pela subida nas taxas de juro do Banco Central Europeu. O ouro continua a servir de valor refúgio, numa altura em que a crise das dívidas nos países da zona euro preocupa os investidores. A China e a Rússia vendem como podem os milhões de dólares que têm nos seus bancos, adquirindo ouro ou investindo em negócios. Isso fará o dólar cair a pique abrindo as portas ao colapso final desta moeda, que não poderá resistir muito mais à crise de petróleo, à pressão do mercado chinês e ao desinvestimento empresarial a nível global. Dizem alguns fatalistas económicos, que em menos de um ano, o mundo assistirá à tão falada derrocada económica mundial em efeito dominó. Caso isso acontecesse, o mundo teria de se preparar para uma verdadeira revolução social, ou seja passar de uma sociedade urbana, económica e tecnológica para uma sociedade rural e baseada em artesanías várias e na agricultura. Os primeiros efeitos colaterais seriam milhões de mortos nas grandes cidades por epidemias e fome.