Dizer e desdizer logo no momento seguinte já é uma técnica conhecida dos políticos portugueses, cada vez mais mal preparados para desempenharem funções de Estado. Veja-se o que dizem antes, e imediatamente depois alguns banqueiros da nossa praça, que já aprenderam com os melhores. Fernando Ulrich (BPI): 29 Outubro 2010 - "Entrada do FMI em Portugal representa perda de credibilidade"; 26 Janeiro 2011 - "Portugal não precisa do FMI"; 31 Março 2011 - "Por que é que Portugal não recorreu há mais tempo ao FMI?". Santos Ferreira (BCP): 12 Janeiro 2011 - "Portugal deve evitar o FMI"; 2 Fevereiro 2011 - "Portugal deve fazer tudo para evitar recorrer ao FMI"; 4 Abril 2011 - "Ajuda externa é urgente e deve pedir-se já". Ricardo Salgado (BES): 25 Janeiro 2011 - "Não recomendo o FMI para Portugal"; 29 Março 2011 - "Portugal pode evitar o FMI"; 5 Abril 2011 - "É urgente pedir apoio... já".