A Inter Ikea congelou o projecto de construção de um centro comercial em Vila Nova de Gaia e avançou com um processo em tribunal para reaver os 18 milhões de euros que já pagou como sinal ao proprietário dos terrenos, com quem tinha assinado um contrato de promessa de compra e venda. O projecto - que envolvia um investimento de 200 milhões de euros - previa a construção de uma loja de mobiliário e de um ‘retail park' nos terrenos da Urbanização da Barrosa, mesmo ao lado do GaiaShopping, da Sonae Sierra. O montante de 18 milhões de euros foi pago pelo grupo sueco à Sirusa - Sociedade de Investimentos Rurais e Urbanos, com sede em Carcavelos, para garantir a aquisição desses terrenos que, no total, custariam 33 milhões de euros. A Sirusa, por sua vez, também decidiu avançar com uma acção judicial contra a Inter Ikea. Num primeiro momento, a Inter Ikea avançou com uma providência cautelar contra a proprietária dos terrenos, alegando que o processo de licenciamento junto da autarquia não estava concluído, razão que travava o avanço da construção do centro comercial. Contudo, perdeu a providência cautelar, dado que o argumento invocado não correspondia à verdade - o projecto de licenciamento já está aprovado pela Câmara de Gaia. A decisão da providência cautelar foi conhecida há cerca de um mês, continuando a decorrer nos tribunais a acção principal do processo judicial colocada pela Inter Ikea. (in, Diário Económico).