Os deputados do Reino Unido, na "Mãe dos Parlamentos", não gozam dos privilégios senhoriais dos políticos portugueses. Não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns; não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis; não têm residência (pagam pela sua casa em Londres ou nas províncias). Além disso pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo e qualquer trabalhador. Também não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do próprio Parlamento. E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer repartição pública. Em suma, prestam serviço público não criando ou recriando situações de corrupção ou favorecimento. Como se isto não bastasse, em Portugal, os funcionários não deputados que trabalham na Assembleia têm um subsídio acrescido de 80 % do seu vencimento normal e corrente na sociedade civil. Isto é, se "cá fora" ganhar 1.000€ na Assembleia ganha 1.800€. Então e o FMI não corta esta "gordura"...?