A “troika” internacional manifesta preocupação com o risco de Portugal não cumprir as condições do acordo negociado com o FMI, BCE e Comissão Europeia. Em causa estão os reduzidos prazos para a introdução das medidas previstas no memorando. Os prazos para a execução das reformas foram encurtados após uma reunião dos ministros das Finanças em Bruxelas. Na base desta redução esteve a pressão de vários Governos do Norte da Europa. O líder do PSD voltou a prometer que se for eleito primeiro-ministro fará tudo para cumprir os prazos ditados pela “troika”. Pedro Passos Coelho escusou-se, no entanto, a comprometer-se com antecipação relativamente às medidas em si e voltou a criticar o Governo por não ter informado os partidos da oposição da alteração de calendários.