FRANCISCO LOUÇÃ: "PORTUGAL NÃO PODE SER UMA PROVÍNCIA DA BANCA MUNDIAL"

com o FMI seremos mais um país-escravo das garras da economia implacável dos EUA

"Portugal não pode ser uma província dos bancos nacionais e estrangeiros", frisou Francisco Louçã num almoço-comício - na Alfândega do Porto. O líder do BE contou com mais de cinco centenas de apoiantes nesta iniciativa e recordou "o caso do BPN e os milhões que este já custou ao país e aos contribuintes". Disse ser necessário que o país com o seu voto "defenda os seus. Nesta campanha vamos virar o resultados das eleições para que o seu voto decida para responder pelo país" acrescentou. Francisco Louçã denunciou que foi "com votos falseados que se chegou a esta crise" e que " é necessário castigar os que pedem o voto para voltar a diminuir a escola pública e o Estado Social". O líder dos bloquistas assegurou que há um voto "que diz que não desistimos do rigor das contas, e que este voto é no do Bloco". Pelo contrário contestou os que pedem o voto para privatizar os CTT. Todos os que pedem o voto para as privatizações. Mas nós votamos por todos contra a privatização pois a chave do voto é a defesa da economia e das pessoas " exclamou . Louçã frisou ainda que "o país inteiro já sabe que a Grécia segue de há um ano o caminho de Portugal e está na bancarrota". Assegurou ser necessário que se aprenda com o caso grego. Com emoção lembrou ainda o poema de Natália Correia "Queixa das jovens Almas Censuradas", um hino dos anos setenta.