BURLA DAS FARMÁCIAS LEVA OITO DETIDOS A TRIBUNAL

retaliação: prevê-se uma verdadeira guerra entre as farmácias e o governo

Os oito detidos no âmbito de uma investigação ao sector das farmácias e dos medicamentos já começaram a ser ouvidos pelo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal. Os oito arguidos começaram por ser identificados e que em princípio nenhum deles se remeterá ao silêncio quando for ouvido pelo juiz Carlos Alexandre neste primeiro interrogatório judicial. As oito pessoas detidas na quarta-feira no âmbito da operação da Polícia Judiciária (PJ) "esquizoFarma", incluem o patrão e um ajudante técnico de uma farmácia da zona de Sacavém. Os quatro homens e quatro mulheres - estão detidos por suspeitas de falsificação de documentos, burla qualificada e associação criminosa contra o Estado (Serviço Nacional de Saúde). A investigação levou a PJ a fazer na quarta-feira 11 buscas na zona de Lisboa e a apreender quatro viaturas. A operação foi conduzida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e resultou de denúncias feitas pelo Ministério da Saúde relacionadas com comparticipações fraudulentas de medicamentos.