MUITO SEXO, DROGA E PROSTITUIÇÃO NOS BASTIDORES DAS AGÊNCIAS DE MODELOS

Carlos Castro, um claro exemplo do aproveitamento sexual das "redes" da moda por VIP's

A revista Sábado desta semana apresenta um artigo com inúmeros exemplos da relação directa existente no nosso mercado português, entre sexo, agências de modelos, drogas e prostituição de luxo. Estilistas, produtores de moda e fotógrafos fazem promessas a modelos em início de carreira, em troca de favores sexuais. Este mercado já está tão banalizado que a maioria dos jovens já se inscrevem nas agências de modelos com segundos objectivos. Basta terem um palmo de cara e um corpo minimamente trabalhado, no caso dos homens, ou serem magras e bonitas, no caso das raparigas. Depois a maquilhagem e os contactos fazem o resto... Festas, redes sociais e os bastidores dos grandes eventos de moda servem para estabelecer muitos negócios ou contactos. As festas podem ser uma forma de aceder a drogas, que funcionam como integração para os jovens mais vulneráveis e são também uma forma de manipulação fácil pelos "lobos" ou "abutres" como são conhecidos os mais velhos, os que estabelecem os contactos e o tráfico de influências. As festas decorrem, normalmente, na área VIP das discotecas, em vários pontos do país, à porta fechada. Neste grupo da moda incluem-se actualmente muitas hospedeiras de bordo, contratadas também pelas agências de moda, muitas vezes.


Só se entra por convite ou conhecimento do porteiro, com direito a bar-aberto e muitas drogas, em festas que, muitas vezes continuam em regime after-hours, até ao almoço do dia seguinte. Cocaína, LSD e ácidos. Há ainda as festas temáticas e as festas privadas, cujo objectivo é muitas vezes mostrar a "carne fresca", os novos modelos "disponíveis em catálogo". Lisboa, Porto, Setúbal Coimbra e Algarve são as cinco zonas de maior "ataque". A maior parte destes jovens acabam por trocarem contactos para, na mesma noite, ou uns dias depois, entrarem no mundo dos e das acompanhantes de luxo, que na maior parte das vezes acaba em sexo a troco de favores, dinheiro ou bens de luxo, como roupa de marca do tipo malas Louis Vuitton ou sapatos Louboutin. Quem "acompanha" em viagens de fim-de-semana pode mesmo chegar a receber 5.000 euros. O recente caso de Berlusconi em Itália prova bem como estes esquemas estão bem montados e funcionam à margem da lei, mesmo quando são primeira página de jornais, semanas após semanas... A Sábado conta ainda pormenorizadamente, como Carlos Castro costumava "engatar" e seduzir jovens de 19 e 20 anos recém-chegados a Lisboa e ao mundo da moda, pressionando-os por sms a estarem na sua presença, a troco de favores, almoços e viagens.