Desde o início do ano, 1.015 famílias faliram em três meses. Ao mesmo ritmo e uma vez que as medidas duras do FMI terão maior impacto até 2014, prevê-se que mais de 15.000 famílias perderão todos os seus bens e terão de passar a viver na rua, sem nada. O défice português aumentou a um ritmo de 3 milhões por hora. Os doentes tiveram que deixar de comprar 68 milhões de euros em medicamentos. Já há oficialmente 618.000l pessoas sem emprego. Pensa-se que, no entanto, o número real seja de 1 milhão, contando com aqueles que estão desempregados mas a fazer cursos de formação pelos centros de emprego ou nas "Novas Oportunidades". A revista "Sábado" faz hoje manchete com a vinda do FMI e os seus efeitos em Portugal. O FMI caiu em cima do País. Precisávamos mesmo de ajuda? Os portugueses compram menos carros, há casas penhoradas que vão a leilão, 11 famílias falidas por dia, fecham 360 empresas por mês.