A Amnistia Internacional revelou esta terça-feira uma série de imagens de satélite que mostram grandes campos de prisioneiros políticos na Coreia do Norte, nos quais trabalham cerca de 200 mil pessoas em condições "próximas da escravidão". As imagens correspondem a quatro dos seis campos, que ocupam enormes extensões nas regiões desertas de Pyongan do Sul, Hamkyung do Sul e Hamkyung do Norte. A informação obtida ilustra o crescimento acentuado do tamanho destes campos desde 2001. Os detidos são obrigados a produzir derivados de soja, doces, carvão e cimento, entre vários produtos. A Amnistia adianta que os reclusos sofrem com frequência torturas e outros tratamentos "cruéis, degradantes e desumanos". A organização recolheu depoimentos de pessoas que estiveram presas no campo de Yodok, no Hamgyong do Sul, que garantem ter testemunhado execuções públicas.