quando os comboios começam a ser vandalizados, a revolução pode estar próxima... 
Os incidentes aconteceram nas estações de Haedo, Ramos Mejía e Ciudadela, na periferia oeste da capital argentina. Dezenas de pessoas queimaram, nesta segunda-feira, carruagens de vários comboios, em três estações na periferia de Buenos Aires, em aparentes explosões de fúria contra os atrasos. O vandalismo ocorreu após o descarrilamento de uma composição entre duas estações na capital argentina, o que levou a atrasos em praticamente toda a linha de Sarmiento, que une a capital ao oeste da província de Buenos Aires. A TBA avançou com uma denúncia por sabotagem, afirmando que foram arrancados carris o que originou o descarrilamento provocando atrasos na linha inteira. Gago afirma que a primeira composição atacada estava detida na estação Haedo, sem condições de avançar, quando um grupo de pessoas "começou a colocar fogo" nos vagões, depois de protestarem e vandalizarem as bilheteiras. Pouco depois os incidentes repetiram-se na estação Ramos Mejía, onde várias pessoas incendiaram pelo menos três carruagens de outro comboio que estava parado. Alguns maquinistas e os bombeiros que tentavam apagar o fogo foram agredidos e apedrejados. Também na estação Ciudadela foram datacados maquinistas e destruídas as bilheteiras. A linha facabou por ficar totalmente interdita ao tráfego. O chefe do gabinete de governo, Aníbal Fernández, disse que o incêndio foi um "acto de sabotagem", confirmado pela concertação de actos, de entre os quais a destruição antecipada das câmaras de vigilância das estações e o desaparecimento dos carris que levaram ao descarrilamento inicial, o qual terá "falsamente" levantado uma onda de protesto, preparada com antecipação por um grupo de pessoas.
