PORTAS CHAMA MENTIROSO A SÓCRATES E RECUSA COLIGAÇÃO COM PS

no debate com Sócrates Portas terminou com a frase: "o sr. candidato mente mal"

A resposta foi, também, pela primeira vez, clara. Paulo Portas sustentou que “não se deve colocar os 78 mil milhões da ajuda financeira externa nas mãos de quem andou a gastar mais e a endividar mais, ou seja, José Sócrates”. O líder do CDS afirmou estar a ser “coerente” com o pedido que fez ao primeiro-ministro para sair do Governo em Julho de 2010. “Este primeiro-ministro vai perder as eleições porque as pessoas vão votar de bolsos vazios e sabem quem é responsável”, disse Paulo Portas, dias depois de o líder do PSD ter assumido que não quer integrar o PS num futuro governo de maioria social-democrata. Ao longo de um debate tenso, o líder do PS insistiu no que considera ser a contradição do CDS ao chumbar o PEC IV no Parlamento e depois vir a assinar as “mesmas” medidas previstas no acordo de ajuda externa. Paulo Portas justificou o apoio ao acordo com a iminência de Portugal entrar em ruptura financeira e contrapôs com os números da dívida pública, dos juros da dívida e do desemprego: “A história não começou há seis semanas, mas sim há seis anos”. Paulo Portas insistiu em tratar Sócrates por "candidato a primeiro-ministro".
O líder do PS revelou ainda que pretende avançar com o TGV, na linha Lisboa-Madrid, uma vez que o contrato já está assinado.