a Cosa Nostra em Portugal indicia que as máfias se estão a infiltrar aos poucos 
O caso de Giovanni Lore, o mafioso da Cosa Nostra italiana preso recentemente em Portugal, ou o caso da máfia inglesa que produzia enormes quantidades de marijuana no Algarve para consumo, ilustram bem o ambiente que se começa a viver em Portugal. Tráfico de droga com ligações à Camorra, à máfia colombiana e ligações à ETA são também exemplos de que Portugal já é destino de muitas das máfias que encontram neste país confuso o paraíso do mundo rural para se estabelecerem. Apesar de não existirem ainda núcleos duros organizados, a pobreza vivida em terras lusas está a fazer proliferar exponencialmente todo o tipo de criminalidade violenta, até aqui mais ou menos controlada. O tráfico de droga entre os jovens e os roubos à mão-armada violentos são dos mercados mais explorados pelos criminosos violentos. A prostituição de jovens é também outro fenómeno facilmente associado ao consumo e tráfico de estupefacientes. Nigéria e Angola são dois países indicados como portas de entrada para a droga em grandes quantidades em Portugal, normalmente transportada por via marítima. Nesta perspectiva de análise criminal, foi lançado um livro nesta segunda-feira com o título "Organizações Criminais - Uma Introdução ao Crime Organizado". O lançamento teve lugar na Universidade Lusíada (que edita o livro), no âmbito da Licenciatura em Políticas de Segurança onde esteve também presente o OSCOT (Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo).
