A Coreia do Sul terminou as operações militares nos arredores da ilha bombardeada recentemente por Pyongyang. Os exercícios, com fogo real, arrancaram esta segunda-feira a poucos quilómetros da costa da Coreia do Norte e não foram além das duas horas. Os civis da ilha sul-coreana de Yeonpyeong e os de quatro outras ilhas vizinhas receberam ordens para recolher aos abrigos. Depois do ataque vindo do Norte, no final de Novembro, a tensão entre as duas Coreias volta a subir de tom. No último fim-de-semana, Pyongyang prometeu mesmo “um desastre” se a Coreia do Sul não renunciasse às operações militares no mar Amarelo. O início dos exercícios ocorre numa altura em que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) não conseguiu chegar a um acordo para condenar o ataque de Pyongyang. Entre os principais opositores a uma resolução contra a Coreia do Norte encontra-se a China. A Rússia, por outro lado, propôs o envio de um representante das Nações Unidas para mediar a situação. A embaixadora dos Estados Unidos na ONU não esconde algum cepticismo: “Enquanto continuamos a esperar por instruções firmes, claras, de todas as capitais, penso que é seguro prever que as lacunas são pouco difíceis de colmatar”, disse Susan Rice. Em Seul, um grupo de manifestantes pacifistas protestou esta segunda-feira em frente ao Ministério da Defesa, em nome do fim dos exercícios. As manobras também não passaram despercebidas na bolsa do país, que abriu com perdas.
EXERCÍCIOS COM MUNIÇÕES REAIS DEIXAM COREIA DO NORTE EM ALERTA MÁXIMO
A Coreia do Sul terminou as operações militares nos arredores da ilha bombardeada recentemente por Pyongyang. Os exercícios, com fogo real, arrancaram esta segunda-feira a poucos quilómetros da costa da Coreia do Norte e não foram além das duas horas. Os civis da ilha sul-coreana de Yeonpyeong e os de quatro outras ilhas vizinhas receberam ordens para recolher aos abrigos. Depois do ataque vindo do Norte, no final de Novembro, a tensão entre as duas Coreias volta a subir de tom. No último fim-de-semana, Pyongyang prometeu mesmo “um desastre” se a Coreia do Sul não renunciasse às operações militares no mar Amarelo. O início dos exercícios ocorre numa altura em que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) não conseguiu chegar a um acordo para condenar o ataque de Pyongyang. Entre os principais opositores a uma resolução contra a Coreia do Norte encontra-se a China. A Rússia, por outro lado, propôs o envio de um representante das Nações Unidas para mediar a situação. A embaixadora dos Estados Unidos na ONU não esconde algum cepticismo: “Enquanto continuamos a esperar por instruções firmes, claras, de todas as capitais, penso que é seguro prever que as lacunas são pouco difíceis de colmatar”, disse Susan Rice. Em Seul, um grupo de manifestantes pacifistas protestou esta segunda-feira em frente ao Ministério da Defesa, em nome do fim dos exercícios. As manobras também não passaram despercebidas na bolsa do país, que abriu com perdas.