O presidente brasileiro, Lula da Silva, reforçou na passada segunda-feira a ideia de que o Governo não ficará dentro de uma “redoma de vidro” e que participará em manifestações em defesa do Wikileaks. "Podem estar certos que nos encontraremos nalgum lugar desse país, em alguma assembleia, manifestação, em algum protesto, não contra a Dilma, mas contra alguma coisa. Um protesto porque censuraram o WikiLeaks, vamos fazer manifestações, porque a liberdade de imprensa não tem meia-cara, tem que ser total e absoluta, não pode desnudar só um lado", afirmou. Lula da Silva falava na cerimónia de entrega do Prémio de Direitos Humanos, no Palácio do Planalto, onde um grupo de manifestantes pediu, em coro, a "abertura dos arquivos [da ditadura] o mais depressa possível".