O Parlamento Europeu aprovou na terça-feira passada um relatório da eurodeputada portuguesa Ana Gomes que exorta à criação urgente de um mecanismo europeu de reação em caso de acidente ou ataque terrorista com substâncias químicas, biológicas, radiológicas ou nucleares. As propostas de Ana Gomes centram-se na melhoria da prevenção, detecção e resposta a qualquer acidente ou ataque terrorista com este género de substâncias e apontam para a articulação entre capacidades civis e militares entre as instâncias da UE e os 27 Estados-membros, que a deputada diz não estar a ser efetivamente levada a cabo, nem sequer dentro dos próprios países. Em declarações à Agência Lusa, em Estrasburgo, a eurodeputada socialista salientou que o plano de acção relativo a este género de situações «foi aprovado pelo Conselho em 2009 e começou a ser posto em vigor já em 2010, mas a verdade é que vários Estados-membros não o estão a cumprir integralmente», entre os quais Portugal.