Os iranianos acordaram esta manhã com os preços da gasolina muito mais caros. O presidente Mahmud Ahmadinejad apresentou, no sábado à noite, o plano económico para o país que tem entre as principais medidas os cortes das subvenções aos combustíveis. O preço da gasolina subvencionada quadruplica; a gasolina não subsidiada terá um aumento de 75%. O preço do gasóleo foi multiplicado por nove. O plano a implementar durante os próximos cinco anos prevê fortes aumentos também na electricidade, no gás e na água. os iranianos vão-se conformando. “Temos que perceber que não podemos continuar a consumir cinco vezes mais energia do que países como a India se somos 75 milhões”, afirma um cidadão. “Não estou contente porque não houve um pré-anúncio das medidas do plano”, reclama outro. O governo pretende poupar o equivalente a 76 mil milhões de euros. O plano surge num momento em que Teerão enfrenta uma forte pressão económica devido às sanções internacionais impostas nos últimos meses. O Irão está entre os quatro maiores produtores de petróleo do mundo e, mesmo assim, é obrigado a importar esta matéria prima.
IRÃO INICIA PLANO DE AUSTERIDADE ECONÓMICA
Os iranianos acordaram esta manhã com os preços da gasolina muito mais caros. O presidente Mahmud Ahmadinejad apresentou, no sábado à noite, o plano económico para o país que tem entre as principais medidas os cortes das subvenções aos combustíveis. O preço da gasolina subvencionada quadruplica; a gasolina não subsidiada terá um aumento de 75%. O preço do gasóleo foi multiplicado por nove. O plano a implementar durante os próximos cinco anos prevê fortes aumentos também na electricidade, no gás e na água. os iranianos vão-se conformando. “Temos que perceber que não podemos continuar a consumir cinco vezes mais energia do que países como a India se somos 75 milhões”, afirma um cidadão. “Não estou contente porque não houve um pré-anúncio das medidas do plano”, reclama outro. O governo pretende poupar o equivalente a 76 mil milhões de euros. O plano surge num momento em que Teerão enfrenta uma forte pressão económica devido às sanções internacionais impostas nos últimos meses. O Irão está entre os quatro maiores produtores de petróleo do mundo e, mesmo assim, é obrigado a importar esta matéria prima.