A concretização do negócio de entrada da Portugal Telecom (PT) na Oi vai sofrer um novo atraso, devido a conflitos entre accionistas da operadora de telecomunicações brasileira. A CVM, regulador de mercado brasileiro, vai avançar com uma investigação à queixa dos accionistas minoritários da Oi por considerar não ser possível apurar com certeza a ilegalidade referida, lê-se na acta da reunião. Um impasse que implica um atraso no calendário. "Os accionistas terão de convocar uma assembleia geral extraordinária, para discutir o ponto que foi suspenso pela CVM na assembleia-geral que aprovaria a fusão da Telecom com a Brasil Telemar (criando a Oi)" explica ao Diário Económico Pablo Waldemar Renteria, chefe de gabinete da presidência da CVM. "A nova assembleia-geral terá de ocorrer pelo menos 15 dias após a nova convocatória, segundo a legislação brasileira".